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TERREIRO OGODÔ DEY

O OGODÔ DEY

Justiniano de Souza de Jesus (Seu Justo), filho dos orixás Xangô e Iansã, nasceu em Cachoeira, no dia 13 de fevereiro de 1901. Foi iniciado para ogan, por Miguel Ângelo (Miguel Pequeno), fundador do Terreiro Loba´Nekun da Terra Vermelha. Após um período, Justiniano saiu do terreiro de Miguel Pequeno e foi para o terreiro de Maria Porfíria (Mãe Aleijadinha), na Lagoa Encantada, em Cachoeira/BA.

Após o falecimento de Mãe Porfíria, Seu Justo passou a frequentar o terreiro de Antônio Luís. Vindo depois a fundar o Terreiro Ogodô Dey, em 1946 na Ladeira da Cadeia em Cachoeira. Onde está localizado até os dias de hoje. Aos 89 anos de idade, ogan Justo (Pai Justo) faleceu em sua residência – deixando um legado reconhecido em todo o Recôncavo Baiano. E também em muitas cidades do sertão da Bahia. Onde o Pai Justo cumpria itinerários imensos em busca de pessoas que se encontravam em situação de enfermidade das doenças do corpo e da alma.

Atualmente, o Terreiro Ogodô Dey está sendo conduzido pela Ialorixá Valmélia de Jesus Santos, iniciada para a orixá Oxum. No Terreiro Ogodô Dey, há 36 anos, por Galdina Silva. Conhecida como Mãe Baratinha de Oxum (Ialorixá do Ilê Axé Kaió Alaketu Oxum). Que possuía grandes relações de amizade e parentesco de santo com Seu Justo e sua família. Após o falecimento de Mãe Baratinha, Valmélia, teve suas obrigações, Alabé, Claudemiro de Jesus ( Ogã Pin). Aos 54 anos, neto de Seu Justo, filho de Mãe Aloísia (Mãe Nóia), assim como por toda a sua família consanguínea e de santo.

Os caminhos de Xangô

A presença inquestionável, marcante e histórica de Seu Justo, nos convida a entrar no Terreiro Ogodô Dey, que tem como patrono o Orixá Xangô. Neste lugar de narrativas que caminham pelos itinerários das curas sagradas. Fomos recebidos pelas filhas e filhos de Seu Justo, que são hoje os interlocutores, detentores dos saberes e guardiãs do patrimônio deste Terreiro.

Que compõe o Patrimônio Sagrado do Recôncavo. Aqui neste espaço de resistências do povo afrodiaspóricos, andamos pelos caminhos que Xangô indicou. E determinou para as missões de Seu Justo, que era uma das figuras emblemáticas do Recôncavo Baiano. As pessoas contam suas histórias e, frequentemente, narradas… A solidariedade e as muitas curas promovidas pelo Recôncavo e pelos sertões da Bahia lhe proporcionam reconhecimento.

Fonte: Segundo Sagrados do Recôncavo (2021, pg. 121),

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